sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Ryan White "Gone Too Soon"


Ryan Wayne White foi um adolescente de Indiana, EUA, que se transformou em um exemplo e personagem nacional no seu país devido a AIDS, depois de sua expulsão do colégio por ter contraído a doença.



Ryan White 


Ryan 
era hemofílico e adquiriu o vírus em uma transfusão. Foi diagnosticado com AIDS em 1984, e os médicos lhe deram somente seis meses de vida. 
Mesmo com os médicos orientando que sua enfermidade não representava um risco aos outros estudantes, naquela época, os meios de transmissão da doença ainda não estavam claros para a maioria das pessoas e, quando Ryan voltou ao colégio, muitos professores e pais de alunos de Kokomo se colocaram contra seu retorno.
Uma longa batalha judicial e a cobertura midiatica fizeram de Ryanuma 'celebridade' e um porta-voz nas investigações sobre a AIDS, bem como sua repercussão na educação pública.
Assim, veio a público, de forma constante, ao lado de personalidades como Elton John, o apresentador de tv Phil Donahue e Michael Jackson



Ryan surpreendeu os médicos e viveu cinco anos a mais do que o previsto por eles. Faleceu em um domingo de Ramos, no dia 8/4/1990Em agosto desse mesmo ano, o Congresso dos EUA aprovou a criação da  "Ryan White Care", um programa para pessoas portadoras de HIV. Este programa é considerado o maior programa direcionado a essa finalidade.
"Ryan White Care" auxilia programas para melhorar a qualidade e a disponibilidade do atendimento das pessoas de baixa renda, sem seguro ou com seguro insuficiente, sejam elas vítimas da doença ou de suas famílias.
Ryan rompeu o paradigma de que a AIDS só afetava os homossexuais e, levando-se em conta a sua idade, criou-se motivos para que várias personalidades se solidarizassem com ele, conforme dito anteriormente. 

A Amizade de Michael e Ryan                                                                                 

Michael conheceu Ryan quando seu caso foi comentado na TV americana.Ao saber do fato,Michael, cancelou sua visita à Inauguração do Casino Taj Mahal e voltou imediatamente com Donald Trump para Indiana com o objetivo de se encontrar com Ryan,passado cerca de 4 horas, consolando a mãe de Ryan,Jeanne.
Michael levou Ryan para conhecer Neverland,dando muito apoio a ele e a sua família. Entre outras coisas,Michael presenteou Ryan com um Ford Mustang de cor vermelha.No dia que Michael visitou a Casa Branca para a cerimonia em homenagem ao "Artista da década", em 1990,telefonou para Jeanne para saber como Ryan estava.
Jeanne passa o telefone a Ryan, para saber como o filho reagiria ao ouvir a voz de Michael,já que Ryan estivera em coma por 4 dias.
Em 29 de março de 1990,meses antes de sua graduação de final de curso,Ryan voltou ao hospital infantil "JAMES W. RILEY ",com uma infecção respiratória.
Quando seu quadro clinico piorou,precisou do respirador artificial e foi sedado.Vindo a falecer.
Mais de 1500 pessoas assistiram ao seu funeral e em 11 de abriu,celebrou-se uma missa na Igreja Presbiteriana de Indianópolis, sendo transmitida pelas redes de tv: ABC,CBS,CNN e NBC.


Palavras de Michael sobre Ryan "Eu tive a visita do pequeno Ryan White na minha sala de jantar falando para a mãe dele à mesa:                                                                                                                
                'Mãe, quando você me enterrar eu não quero estar de terno e gravata. Não me ponha terno e gravata. Eu quero estar de jeans e camiseta.' Eu disse: 'Com licença, eu preciso ir ao banheiro.'                                                                                                                                                           
                                                                                                                                                                                       
                                                                                                                                                                        
                                                                                                                                                                                                                                                                                           
                                                 

Eu corri para o banheiro e chorei. Imagine um garoto de 12 anos dizendo para a mãe como enterrá-lo. Foi isso que eu o ouvi dizer. Como pode o seu coração não amolecer por uma pessoa assim?"

Ouvir esse garotinho dizer para a mãe como enterrá-lo me machucou. Era como se ele estivesse preparado para isso e quando ele morreu ele estava usando OshKosn jeans,camiseta e um relógio que eu dei para ele.


Eu me senti tão mal... 

Eu só queria abraçá-lo e beijá-lo, dizer que o amava, e eu fiz tudo isso quando ele estava vivo. Eu cuidei dele e ele ficou na minha casa. Mas vê-lo deitado lá... 

Eu falei com ele: 'Ryan eu prometo que farei alguma coisa em sua honra em meu próximo album. Eu vou criar uma canção para você. Eu vou cantá-la. Eu quero que o mundo saiba quem você é'. Eu fiz Gone Too Soon".

Depoimento de Jeanne White sobre Michael em Julho de 2009 


“Uma vez em Neverland eu falei ‘Michael, eu preciso ter uma foto sua com o Ryan’, então ele fez sinal para a cozinheira, pedindo que ela fosse pegar uma câmera para que então tirássemos algumas fotos no rancho, e posteriormente ele nos deu a câmera. Lembranças preciosas… 

Em relação à coisa preferida de Ryan em Neverland, eu acho que ele gostava do cinema, ele gostava de poder fazer aquilo o que queria, de pedir qualquer coisa que quisesse. Foi uma época muito divertida para Ryan. Ele gostava do Bubbles, Bubbles ficava lá e … foram momentos divertidos. Eu acho que as pessoas, para nós, se tornavam amigas do Ryan porque meio que sentiam pena dele, e Michael estava sempre tão impressionado. Eu acho que, talvez, aquela era a realidade de Michael. Mas quando você conhecia Ryan, não sentia pena dele e Michael disse: 

“Ryan nunca falava sobre sua doença” e continuou: “Ele nunca quis que sentissem pena dele”, então eu realmente acho que eles tinham essa boa comunicação entre eles e respeito um pelo outro. De modo algum eu impedia que Ryan fosse passar um tempo em Neverland. 

Ryan foi para lá em 1989, logo depois do Natal; aquela foi a primeira vez que Ryan foi sozinho. Havia um respeito entre eles. Quero dizer, é tão engraçado, porque Ryan me ligava e eu dizia“O que você fez hoje?”, e ele respondia: “Esta noite nós assistimos três horas de filmes dos Três Patetas”.

Eu acho que Ryan era meio que o mais velho. Ele tinha 18 anos, e era um pouco mais maduro, e eu acho que Michael estava acostumado a passar tempo com jovens e estava muito interessado no que Ryan gostava e no que alguém de 18 anos gostava de fazer. Michael amava crianças. Ele não se importava com suas raças, com suas cores, com qual deficiência possuíam, ou qual era a doença… Michael apenas amava todas as crianças. Michael comprou para Ryan um Mustang 1989. E só de ver a alegria nos rostos das crianças … Mas eu acho que a coisa mais incrível que Michael fez foi o clipe de “Gone Too Soon” … 

Ai meu Deus … O carro estava parado do lado de fora no pátio, durante o funeral, e as pessoas iam jogando flores, sabe, todos iam deixando uma lembrança. E minha filha Andrea e Michael entraram no carro, ele o ligou (o carro) e “Man in the Mirror” estava tocando, e as menores coisas deixavam Michael tão feliz. Dava pra notar isso em seus olhos e ele ficou sorrindo de orelha a orelha, e então disse, “Eu fui a última pessoa a quem Ryan escutou”. E eu disse que sim…porque Ryan colocava Man in the Mirror pra tocar várias e várias vezes.

Três dias depois do funeral, Michael me ligou e perguntou como eu estava. E eu perguntei: 


“Michael, o que fez com que você e Ryan fossem tão próximos?” Ele disse: “Sabe Jeanne, muitas pessoas não conseguem lidar com quem eu sou, então ninguém age de forma normal quando estou por perto.” Ele disse: “Ryan sabia como eu queria ser tratado, porque era daquela forma que ele queria ser tratado”, e ele falou: “Confiança, Jeanne… Eu não posso confiar em ninguém, porque todos sempre querem alguma coisa de mim.” 

E então ele disse: “Sabe, Jeanne, eu prometi a Ryan que ele poderia participar do meu próximo clipe. Mas agora que ele se foi, não posso colocá-lo lá, mas eu poderia fazer um clipe para ele?” E eu fiquei tipo: “É inacreditável você fazer um clipe!”, e ele então fez o vídeo chamado “Gone Too Soon”, que, vocês sabem … é uma lembrança que vai permanecer para sempre.” 
Entrevista de Jeanne ao programa "The early show" da rede CBS.


Michael dedicou a música 'Gone too soon' a Ryan, fazendo também, um vídeo da música com imagens do menino, e cantou a música em homenagem ao amigo na posse de Bill ClintonMichael também dedicou um poema ao amigo em seu livro 'Dancing the Dream', com o nome Ryan White

A HIStória de uma foto - Michael Jackson em ... Um tapinha não dói !


A cantora Siedah Garrett relata a curiosa história sobre um ''animado'' Michael Jackson: 

- Nos estávamos na Romênia quando em uma certa altura do show , na musica ''Wonking Day And Night'' todos que estavam no palco teriam que parar. Uma noite paralisei flexionada expondo o meu quadril. 

O que eu não sabia, é que Michael estava atrás de mim e me deu uma boa palmada no 'bumbum'. Eu fiquei como que saltando de uma caixa surpresa! Ele sabia que eu não estava esperando por isso.

O olhar de susto no meu rosto era impagável, enquanto ele riu e dançou á distancia. A seguir quando o vi, ele me perguntou como eu me sentia sobre isso. A
A cantora Siedah Garrett relata a curiosa história sobre um ''animado'' Michael Jackson: minha resposta? Por que você não usou as duas mãos?


"One More Chance" do sonho ao pesadelo - A história do clipe


"One More Chance" do sonho ao pesadelo - A história do clipe


No verão de 2003, Michael Jackson e
 sua equipe começavam a trabalhar no 
RETORNO. Com reuniões em Neverland,
iniciava-se o planejamento de tudo o que conteria nesse retorno, que levaria Michael à novas áreas, e serviria para limpar a imagem, especialmente “danificada” depois do documentário de Bashir. Seus problemas com a Sony tampouco ajudavam. Logo depois dos documentários, um que serviria para desmentir o de Bashir e outro que incluia gravações caseiras, ele conduziu uma apresentação nos prêmios BET em junho de 2003, para entregar um prêmio ao seu ídolo JAMES BROWN. Isto parecia estar funcionando bem. No momento era melhor ver Michael dar um prêmio a recebe-lo. O plano de retorno, conhecido como “MJ UNIVERSE PROJECT”, tinha como intenção mostrar Michael como alguém próximo, alguém acessível, após ter passado tantos anos levando um estilo de vida reclusivo.
O primeiro dos passos, seria levar Michael para perto de seus fãs, através de um website. Uma empresa de Vancouver chamada BLAST RADIUS, que cuidava do Layout das páginas, estaria responsável por sua nova página (a que tinha nesse momento, estava aos cuidados da SONY). A nova conteria vídeos interativos e demais coisas, que permitiriam a Michael estar em permanente contato com seus fãs. O próximo passo, seria abrir o Rancho Neverland, para que todos pudessem experimentar seu mundo e deixar pra trás essa imagem de lugar sinistro, que retratou o documentário de Bashir, e serviria também para gerar ingressos. Também pensava em lançar uma linha de roupa e um parque temático no Japão. Mas a cereja do bolo, seria o contrato que teriam com uma empresa cinematográfica em Montreal. Para Michael, o cinema sempre foi seu sonho. Em 1993, ia começar a andar por esse caminho e descer das mãos da Sony, mas as primeiras acusações de abuso de menores, o fizeram recuar e voltar à música. Nos últimos anos, Michael havia participado de pequenos papéis em HOMENS DE PRETO 2 e na comédia de baixo orçamento MISS CASTAWAY. Seu empresário de então, Diete Wiesner, disse que ele não queria voltar a fazer música, ele sentia que já havia feito o melhor que podia, e que estava com dificuldades de superar seu próprio trabalho. Queria atuar, queria dirigir. Queria ser exitoso nesse âmbito também. Mas sabia que seus fãs queriam vê-lo dançar e cantar, e sentia que lhes devia isso. Não queria sair de cena sem fazer grandes shows num só lugar. Depois de vários meses de negociações, conseguiram comprar uma empresa de animação chamada CINEGROUPE, que Michael planejava transformar numa espécie de “Pixar”. Como boas-vindas, a empresa convidou Michael a ir participando com idéias para um novo projeto chamado Pinóquio 3000. Finalmente aconteceu, mas para isso necessitava se livrar do contrato com a Sony. O SONHO GANHA FORMA Em outubro de 2003, Michael Jackson viajou a Las Vegas para iniciar uma série de aparições que faziam parte do plano de retorno. Para fazer sua imagem mais acessível, primeiro assinou alguns autógrafos que foram para a caridade. No sábado 25 de outubro lhe deram a chave da cidade de Las Vegas no Desert Passage Mall e três dias depois, apareceu no RADIO MUSIC AWARDS para o lançamento do single de caridade What More Can i Give.
O VÍDEO DE ONE MORE CHANCE
O mais animador para os fãs de Michael, era que além disso, ele estava em Las Vegas para filmar um vídeo novo, que pertencia a um tema inédito a ser incluido numa coletânea de êxitos que seria lançada no dia 18 de novembro, O vídeo estrearia dia 26 de novembro, ao final de um especial da CBS. Logo Michael embarcaria numa turnê promocional pela Europa, Àfrica e América do Sul. Nick Brandt, seria o diretor do vídeo (ele já trabalhou com Michael em Earth Song e Cry). A gravação seria nos estúdios CMX. O conceito do vídeo seria simples. No vídeo Michael atuaria debaixo do palco, e o público seria quem ocuparia esse lugar, se bem que não tem correlação com o tema da canção, tem haver com a vida de Michael, que sempre foi invadida pela imprensa. Na realidade, Michael tinha que fazer uma apresentação por contrato, para a CBS, então, buscou a maneira mais fácil de fazer uma atuação e algo que funcionaria também, como um vídeo. Então a câmera seguiria Michael em todo o momento, para dar a sensação de ser AO VIVO, ao invés de fazer cortes e mostrar cenas diferentes. Cinco câmeras o seguiam todo o tempo. A produção contava com pouco tempo, e além disso, orçamento apertado. De fato, a equipe só teve um dia se ensaio com Michael. Michael se apresentou nos estúdios, mostrou a Nick como seria a coreografia, e por onde se movimentaria, nas mesas que subiria, para que estivessem bem iluminadas, e isso foi tudo. Foi uma questão de três ou quatro horas. Ainda sim, Michael sabia o que faria, e não era um novato nessa área. No entanto, seu empresário nesse momento Dieter Wiesner, conta outra história. Diz que Michael não estava satisfeito com o projeto, principalmente por causa do baixo orçamento. Conta que na verdade, a idéia de Michael não estava completamente “concluída”, já que ele queria algo maior. Também relata que quando Michael viu o estúdio, disse que parecia o estúdio de Smooth Criminal. Mas ainda sim, fez o que tinha que fazer. O sonho de voltar triunfante, logo se transformou num pesadelo. Na segunda-feira 17 de novembro, um grupo de figurantes esperavam na sala de espera dos estúdios CMX. Sabiam que estavam ali para gravar um vídeo e nada mais. Somente quando assinaram os papéis contratuais viram que dizia MICHAEL JACKSON – ONE MORE CHANCE – SONY PRODUÇÕES. No entanto, lhe disseram que ele não ia participar. Primeiramente, se usou um dublê de corpo, que ajudou a preparar as câmeras, luzes e posições. Os figurantes se localizavam no cenário, em filas. A alguns indicaram que ficariam em primeiro plano, olhando surpresos e sorrindo. Não foi um trabalho difícil.



A VISITA SURPRESA DE MICHAEL


Horas depois de iniciada a filmagem, Michael aparece pela porta dos fundos. Os figurantes recordam que ele apareceu normalmente, assim de repente, quase despercebido. Logo entre os figurantes começaram os comentários ó Deus, é ele, está aqui, ainda que fosse complicado de ver por causa do ambiente escuro do estúdio, estava óbvio, Michael chegou. Os figurantes contam que sentiram uma vibração especial ao vê-lo, que era impossível não se entusiasmar a isso, sem gritar, sem se emocionar. Os figurantes contam que Michael os deixou expressar tudo o que sentiam, para poder fazer as gravações do vídeo, de forma mais profissional possível.
SUA MANEIRA INIMITÁVEL DE DANÇAR

Michael disparou sua atuação imediatamente, começou a movimentar-se por todo o estúdio, com seus movimentos característicos. Ninguém estava acreditando no que via. Ainda que foi informado que atuariam agindo surpresos e emocionados, os figurantes contam que de verdade estavam. Todos estavam conscientes de estar diante da presença da estrela mais espetacular de todos os tempos, e ele estava dançando somente a eles, em perfeito estado. Entre cenas, Michael se colocava a conversar com os figurantes. Ele lhes perguntava se estavam à vontade, se tinham calor. Enquanto dançava, envolvia-se em si mesmo, mas logo, ao terminar, voltava ser um homem comum.



Costumava perguntar aos figurantes se eles gostavam das coreografias, e até fazia piadinhas. Ainda que, sua natureza tímida, o impedisse de se aproximar completamente. Os figurantes contam que “tinham a ordem” de não olha-lo diretamente nos olhos, por sua timidez. Logo após fazer 5 ou 6 cenas, Michael foi embora do estúdio. Cumprimentou os figurantes e a toda equipe, e partiu. Michael deveria voltar outro dia para filmar as cenas frontais e os primeiros planos. A intenção era primeiro filmar as cenas com o público, para economizar gastos, e outro dia, trabalhar somente com Michael. No final do vídeo tinha um simbolismo muito particular: Ele dando as costas para seu público e para o cenário, seria uma forma de mostrar suas intenções de abandonar o mercado da música e ir em busca de uma nova carreira. Além disso, este seria seu último vídeo para SONY MUSIC. Em suma, ele estava querendo dar as costas para sua antiga carreira, para embarcar no que seria sua nova carreira: O CINEMA. Às 8:30 da manhã do dia seguinte Stuart Backerman e Marc Schaffel discutiam sobre a viagem de Michael a Europa, mas foram interrompidos por um telefonema de Joe Marcus, um dos chefes de segurança de Neverland. A principio o ignoraram, mas depois o telefone de Backerman tocou e lhes disseram que prestassem atenção na televisão. E lá estavam, 70 policiais invadindo o rancho. Nesse momento, sabiam que o sonho se acabava, ao ouvirem Diane Dimond dizer que novas denuncias de abusos se levantavam contra Michael.



Michael estava deixando para trás o escândalo de Bashir e tudo se desmoronava de volta. Em Las Vegas, Dieter Wiesner foi quem deu as notícias a Michael. Ele estava tranquilo, de muito bom humor, pensando no futuro, superando a depressão que teve por causa de Bashir, Michael estava pronto pra novas coisas. Weisner lhe disse: – Michael, há más notícias, mas 
pode olhar pelo lado positivo: tem policiais invadindo sua casa. Ele me olhou perplexo, se podia ver o sangue correndo por sua face. Mas Michael, agora é tua oportunidade de finalmente, lutar por limpar teu nome. Os membros da equipe de filmagem, esperaram pacientes para ver o que iria acontecer. Os dados de onde estavam filmando havia vazado para a imprensa e estavam rodeados pela imprensa e fãs. Esperaram o dia todo para ver se Michael voltaria, e finalmente Michael avisou que o projeto não iria continuar. Quando Michael soube quem era o menino que o acusava, envolveu-se em tristeza e nojo e foi quando decidiu lutar na justiça. Era incrível, que novamente Sneedon voltava a impedir Michael de cumprir seus sonhos cinematográficos, o fez em 1993 e o repetia 10 anos depois. O ramo do cinema, era o único que escapou de Michael, e era o que ele mais desejava. Sendo One More Chance seu último trabalho com a Sony, Michael sentia que finalmente estava livre para lutar por esse sonho. Jackson passou a maior parte dos dias subsequentes chorando, conta Dieter Wiesner. "Eu estava com ele dia e noite, ele estava abatido, chorando. Não sabia o que fazer. Era uma situação horrível. Já sabia que nós íamos à Europa. Ele estava preparado para conduzir sua vida adiante e tudo estava planejado. Era um bom momento e as notícias o abalaram profundamente, aquilo o destruiu. Sabem, quando ficou óbvio que a acusação partiu dos Arvizo, começou verdadeiramente a lutar, disse Wiesner. Michael me disse: "Dieter, sabe de uma coisa, deveriam trazer este menino num grande local público, convidar toda a imprensa e ele deveria olhar nos meus olhos e me explicar porque porque fez isso”
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